segunda-feira, 24 de outubro de 2011

“A Igreja Católica”, de Hans Küng


Este  livro faz você pensar.
É uma história de 2000 anos.
São tantos os assuntos e questões  que se desconheçe a maioria delas.
Küng   foi proibido de ensinar como teólogo católico. É um dos principais representantes do movimento por reformas como ordenação de mulheres, maior aproximação com outras religiões, diminuição do poder do Papa, maior abertura para a modernidade, etc. É interessante notar que o Küng foi colega de seminário do Ratzinger.
O livro é a história da instituição,discuti a mensagem do evangelho, a mensagem cristã..
Vai mostrando o processo de constituição do movimento como Igreja, e, principalmente, a ascenção de Roma como centro da cristandade ocidental ,e, como os vários séculos que foram necessários para se chegar a algum grau de consolidação desse poder..
O projeto de Roma oscilando entre apoiar um Império (para se impor diante de Bizâncio) e ser um Império, levando inclusive ao ataque a Bizâncio e às Cruzadas; a partir do fracasso disso, e das tensões que nascem com os reinos ocidentais, a crise catastrófica que leva à duplicação do Papado em Avignon; a solução da crise através do concílio de Constança, que fortalece a idéia da superioridade do concílio sobre o Papa, um enfraquecimento do papado que é acirrado com a involução do Vaticano para corte real de principado italiano..
 Capítulo interessante,  é o Concílio II ,narrando os compromissos  assumidos, mas  não sustentando (como vemos  ) E,  o espírito do Concílio era mesmo a renovação.
Que, ou apoiamos realmente essa renovação...  ou veremos cada vez mais  igrejas e seminários vazios.
Recomendo o livro, como tambem assistir o curso,Grandes teólogos do século XX.
ministrado  pelo prof. Carlo Tursi, todas as quintas feiras, no Centro Familiar Cristão,
( stella maris- bel.em teologia)

Um comentário:

  1. Tenho alguns livros do Hans Küng e sempre acho oportuno pensar, estudar sobre as opções da nossa Igreja. Muitos pensam que esses estudos ou são apenas para os "queixosos" ou "conversa do passado". Não penso assim e às vezes me pego imaginando... Que Igreja teremos em 2030, 2050? Será que nossa Igreja será apenas de pessoas "felizes" que só pensam em cantar, pular? "Se calarem a voz dos profetas, as pedras falarão".

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